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II Simpósio de Segurança do Paciente


O II Simpósio de Segurança do Paciente, promovido pelo curso de Enfermagem da Universidade de Araraquara – Uniara, trouxe importantes contribuições para a comunidade acadêmica e para a saúde do município, de acordo com a docente da graduação e uma das organizadoras do evento, Adriana Aparecida Mendes, “pois contou com a participação de palestrantes de diferentes campos da saúde de reconhecimento internacional”. O encontro foi realizado entre os dias 27 e 29 de novembro, na unidade I da instituição.

“Também trouxe experiências exitosas de serviços de saúde que são de referência nacional, como exemplo de casos bem-sucedido, ressaltando que a interdisciplinaridade é a chave para a construção de uma assistência e promoção à saúde efetiva”, destaca a professora.

Uma das palestras, “O papel do Centro de Material e Esterilização na segurança do paciente”, foi ministrada pela docente Kazuko Uchikawa Graziano. “Hoje, as práticas em saúde tendem a ser altamente invasivas, no que diz respeito ao acesso ao corpo humano. No entanto, isso é feito com materiais, sendo que quase 99% deles será utilizado no próximo paciente. Quem transforma esse material sujo e contaminado, em limpo, esterilizado e funcionalmente adequado, é o Centro de Material”, explica a docente, que diz não entender “a administração que não valoriza esse setor, ou a escola que não valoriza a formação do aluno para essa atividade, se é uma prevenção para que o paciente não seja infectado por causa de um material processado inadequadamente”.

Já a professora Ângela Maria Magosso Takayanagui explanou sobre “A cirurgia segura no contexto da saúde ambiental”. “Fiz uma abordagem do histórico de como surgiu a questão da segurança do paciente, principalmente dentro do contexto cirúrgico, e sua relação com a saúde ambiental, que é uma área que vem sendo desenvolvida desde a última metade do século XX. Isso começou a ser mais difundido em função dos fatores presentes no ambiente que in uenciam os resultados na saúde. A intenção foi falar dessa relação entre os fatores presentes no ambiente dentro do centro cirúrgico, que é uma área muito pouco explicada, com foco nos resíduos de serviços de saúde”, esclarece.

No dia 27, a abertura do Simpósio contou com a palestra “Panorama de segurança do paciente no contexto cirúrgico do Brasil”, ministrada pela professora Juliana Pereira Machado. “O convite para o evento surgiu em função de uma atividade que exerço há algum tempo, em Ribeirão. Sou membro Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente – REBRAENSP. E o tema está em alta, pois os eventos adversos, as complicações, as falhas na assistência e outras coisas que vemos na mídia sempre acontecem”, ressalta a convidada.

Os problemas em relação à segurança do paciente vão além dos erros, segundo a docente. “Eles acontecem, e não é só isso. Danos à saúde podem vir do próprio tratamento, como por exemplo, um antibiótico, que sabemos que lesa o rim, mas o paciente precisa tomá-lo. Ou pode ocorrer um procedimento que resolve um problema, mas tem um evento adverso, como uma medicação que tem efeito colateral. Existem coisas que são evitáveis e outras que são inerentes. Precisamos estar preparados. Temos que conhecer os riscos e, a partir disso, conseguimos prevenir”, comenta.

Além das palestras, o II Simpósio de Segurança do Paciente, que teve como tema “Cirurgia Segura”, contou com mesas-redondas e a apresentação de pesquisas. Para 2018, Adriana revela que já está sendo planejada a terceira edição do evento, com o eixo temático “Serviços de Urgência e Emergência”.

Baixar este arquivo PDF - II Simpósio de Segurança do Paciente (Resumos)

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