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Não erre NA FORMAÇÃO DO TIME

Equívocos na montagem da equipe podem resultar em desastre para o novo líder

Líderes que assumem uma nova posição costumam manter a equipe herdada por mais tempo do que seria aconselhável. Isso ocorre por arrogância (“Eles não trabalhavam direito porque lhes faltava um líder como eu”) ou pelo receio de desmotivar as pessoas logo no início. O resultado, contudo, é que esses líderes têm de lidar com equipes de desempenho inferior ao necessário, precisando compensá-las ou não atingindo as metas que traçaram. Uma boa regra para um novo líder é chegar ao final dos primeiros 90 dias já sabendo quem continuará na equipe e quem a deixará. E, ao final dos primeiros seis meses, esse líder já deverá ter informado as mudanças de pessoal que pretende implantar aos principais interessados na questão, incluindo seu superior e a área de recursos humanos.


Há outros seis erros a serem evitados:


• Não querer consertar o avião em voo. A equipe herdada pode ser moldada, em um processo parecido com o conserto de um avião em pleno voo. No entanto, a empresa não chegará ao destino se ignorar a necessidade de consertos. Para isso, o líder pode contratar pessoas em caráter temporário a fim de que aprendam os fundamentos das funções ou buscar, nos escalões inferiores da organização, gente em condições de enfrentar o novo desafio.

• Não encaminhar o alinhamento da organização em paralelo. Para o líder não ser o comandante das pessoas certas nas funções erradas, seus esforços para alinhar a organização devem andar simultaneamente à avaliação da equipe e aos consertos que forem necessários.

Não conseguir manter os mais competentes. Quando se sacode uma árvore, corre-se o risco de derrubar mais do que só as maçãs podres.

Ou seja, a incerteza sobre demissões pode levar os melhores a buscar novos rumos. Por isso, é importante que o líder sinalize aos profissionais mais competentes que a capacidade deles está sendo reconhecida.


Dedicar-se a atividades de equipe antes de o grupo central estar definido. É tentador iniciar com a equipe existente a solução conjunta de problemas, as reuniões de planejamento e as de projetos, mas isso é um risco: os laços do grupo vão se fortalecer, o que levará a traumas futuros quando algumas pessoas forem desligadas. É fortemente aconselhável evitar quaisquer atividades típicas de equipe até que as pessoas certas estejam nos lugares certos.

Tomar, antes da hora, decisões que dependam do compromisso das pessoas para serem implementadas. É muito mais difícil implementar decisões se as pessoas não ajudaram a defini-las. Portanto, evite ao máximo fazer isso.

Tentar fazer tudo sozinho. Reestruturar uma equipe tem complicações emocionais, legais e políticas. Por isso, consiga a melhor assessoria que puder para tomar essas decisões.


Fonte: Revista HSM



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